Sombra do Amor: A Redenção de Eduardo e Adriana

Capitulo 1 

Adriana Barbosa morreu. 

Sua alma vagava pelo cemitério, relembrando como, mesmo sendo a preciosa filha da familia Barbosa, acabou com um destino trágico por causa de um amor não correspondido. Era uma situação tanto trágica quanto cómica. Quando estava prestes a desaparecer… uma silhueta desconhecida de repente chamou sua atenção. 

Sob a sombra densa dos pinheiros, um Rolls–Royce preto estava estacionado, e dele desceu um homem de porte imponente, carregando um grande buque de iris azuis e roxas. 

Aquelas flores, tão vivas e radiantes, capturavam o olhar de qualquer um, eram as suas favoritas em vida. 

Ao se aproximar ela pode ver claramente o rosto do visitante. 

Era um rosto que surpreendia pelo seu refinamento, com sobrancelhas finas sobre olhos escuros e profundos, um nariz bem delineado que levava a um queixo forte, perfeitamente esculpido, como se fosse a obra prima de um criador dedicado, sem falhas. 

Não era… Eduardo Rodrigues, o herdeiro da poderosa familia Rodrigues de Brasilia? 

O que ele estaria fazendo ali? E por que parado diante do seu túmulo? 

Curiosa, ela o observou. Viu o homem parar diante de sua lápide, os olhos fixos nas palavras “Filha da familia Barbosa – Adriana Barbosa“, seu corpo começou a tremer, e seus olhos se encheram de um vermelho sangue, um misto de incredulidade e desespero, contrastando com seu rosto pálido, dando–lhe uma aparência sinistra e perturbadora. 

Seguido por uma risada baixa e horripilante, que arreplava a espinha. 

Por que ele parecia tão perturbado? Por que sua risada soava tão desesperadora? 

Antes que ela pudesse entender, uma cena chocante se desenrolou. 

O homem ajoelhou–se diante de sua lapide e começou a cavar sua sepultura com as próprias mãos! 

“Oi, você tá louco?! Para com isso! O que você está fazendo?” 

“Por que você está desenterrando meu túmulo? Eu te conheço?!” 

Adriana Barbosa estava tanto furiosa quanto ansiosa, girando ao redor dele, mostrando os dentes, mas ela era apenas uma frágil alma, imperceptivel para ele. 

“Presidente Rodrigues! Presidente Rodrigues!” 

Uma voz apressada de um assistente veio de trás, correndo do lado do carro, segurando seu braço quase implorando, “Presidente Rodrigues, por favor, não faça isso. A Srta. Barbosa, ela… ela já morreu 

“SAIA 

Com um grito feroz, seus olhos ardiam, intimidando tanto o assistente quanto Adriana Barbosa, que recuaram alguns passos. 

“Ela não está morta.” 

“Ela não está morta… 

Ele repetia baixinho, enquanto seus dedos, já sangrando, se misturavam com a terra, sem sentir a dor, como uma marionete sem vida, uma visão perturbadora. 

O assistente não pode conter as lágrimas, e Adriana Barbosa também se sentiu abalada, tentando se lembrar de qualquer conflito passado que tivesse com ele. 

Eduardo Rodrigues, conhecido em Brasilia por levar a fortuna da familia Rodrigues ao topo da lista da Forbes, temido por sua reputação implacável, não era alguém que ela conhecia bem, tendo apenas algumas interações desagradáveis durante a vida. 

Quando era criança, ele the dou uma boneca como sinal de amizade, mas ela não só recusou como também pisou nela, dizendo que nunca seria arniga de um “Touco“. 

Crescida, ela evitava Eduardo Rodrigues e qua fama aterrorizante. A única conexão que poderia haver entre eles era uma notícia que ela ouviu uma vez, sobre ele gastando fortunas para conquistar Bianca Alves, sua meia–ima, a mesma que a traiu com seu noivo e a empurrou para fora do prédio. 

ela? P 

Mas o que isso tinha a ver com ela? Por que ele estaria desenterrando seu túmulo? 

“Senhorita Barbosa, em vida você nunca deu um olhar diretamente para o presidente, por que o atormentou após a morte?” 

O assistente, com os olhos cheios de lágrimas, encarava o túmulo dela, repleta de ressentimento. 

Adnana Barbosa sentia confusa. Ela, atormentou ele? Parecia mais que era Eduardo Rodrigues quem estava desenterrando sua sepultura. Espera al 

Por um instante, viu Eduardo Rodrigues, como inesperado, desenterrando seu caixão com as próprias mãos. No momento em que se 

18:01 

Capitulo 

Bentiu aliviada por seu caixão ser feito de Jacaranda, algo que nem mesmo a força hercúlea dele poderia abrir, elle retirou do bolso um canivete suiço, novo em folha, mas com um ar de nostalgia. 

Esse canivete parecia tão familiar. Não era o presente que seu tio lhe dera em um aniversário? Como ficou com ele? 

Ela assistiu, boquiaberta, enquanto Eduardo Rodrigues com aquele canivete forçava a abertura do seu caixão! 

Era uma desfacatez! Atrevia–se a usar seu próprio canivete para violar sua sepultura, uma verdadeira punhalada no coração! 

Quando o corpo da jovem fol exposto à luz do sol, houve um silêncio sepulcral. 

Adriana Barbosa observave seu próprio corpo. Ela havia sido empurrada do vigésimo sexto andar, felizmente caindo numa rede de segurança, o que permitiu que seu corpo ficasse intacto. O agente funerário havia feito a sua maquiagem mais bonita, e agora ela jazia no caixão, parecendo mais estar dormindo do que morta. 

Era tão jovem ainda. Se pudess viver novamente, não seria tão ingénua… 

Adriana Barbosa suspirou, olhando imitada para Eduardo Rodrigues, mas sua reação a chocou profundamente. 

A visão do corpo inerte da jovem sem um sopro de vida refletiu–se nos olhos dele, que se tornaram vazios, como dois abismos escuros insondáveis, e seus lábios pálidos exibiam uma expressão indescritivel. 

Como se alguém tivesse roubado sua alma, deixando para trás apenas uma casca vazia. 

Como se… todo o seu mundo tivesse sido devastado. 

Por um longo tempo, o som de um lamento doloroso, semelhante ao de uma fera agonizante, ecoou aos seus ouvidos. 

Eduardo Rodrigues, com as mãos enlameadas de sangue, levantou cuidadosamente o rosto dela do caixão, como se estivesse manuseando o tesouro mais precioso do mundo, e beijou seus lábios com devoção. 

As lágrimas correram pelo rosto tranquilo e belo da jovem, e Adriana Barbosa cobriu a boca em choque. 

“Adriana, está muito frio ai embaixo, esperarel ter os matado para te fazer companhia… 

Capitulo 2