Chapter Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! Capítulo 62
Carlos, porém, disse com frieza: “Ela não vai embora.”
Falou com toda a certeza.
“Ah? Por que não? A moça já disse que ia embora.”
Carlos olhou-o com desdém: “Ir embora sem ganhar nada? Não estaria
perdendo?”
Nathan, confuso, perguntou: “O que você quer dizer?”
“… Ela não se aproximaria de mim repetidamente sem motivo algum. Deve
haver alguma intenção por trás disso.”
“… Mas acho que a Srta. Paz não parece ser má pessoa.”
“Conhecer alguém pela aparência não revela o que está no coração. Todo
mundo sabe atuar.”
Nathan: “… Carlos, por que hoje sinto que você está especialmente
ressentido com a Srta. Paz?”
Depois que o resultado da avaliação, ele passou a gostar ainda menos de
Carolina.
Ao lembrar-se da cena dela beijando-o no bar, ele mal podia se conter de
raiva!
O preconceito nasceu daí!
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Além disso, o encontro dela com Paulo Belo só aumentou suas suspeitas.
Se não fosse o fato de ela pode ser útil ao Miro, ele já teria se livrado dela.
…
Por outro lado, Carolina, após sair do hospital, ligou imediatamente para o
Bairro Hélios para perguntar sobre o divórcio de Carlos.
Do outro lado da linha, Bairro Hélios pediu que ela aguardasse um
momento enquanto entrava em contato com Carlos.
Carolina agradeceu educadamente com um ‘Obrigada pelo esforço’ e
desligou.
Ela pegou um táxi e foi direto para o cartório.
No caminho, ligou para Tânia Souza, que acabara de fazer compras e
estava muito animada:
“Vou ver as crianças agora. Estou tão emocionada.”
Carolina sorriu: “Eu já falei com os meninos, e eles também estão
ansiosos pela sua visita, esperando em casa.”
“Estou mais ansiosa ainda. Você já resolveu tudo? Pagou a dívida?”
“Sim, acabei de sair do hospital e já entreguei o dinheiro àquele homem
desagradável.”
“O que ele disse?”
“… Ele disse que era o avô dele e então ficou com uma cara fechada, e
não me tratou bem em momento algum.”
Na visão de Tânia, Laín, o pai de Ledo, era um estuprador!
“…” Na verdade, Carolina também se sentia um pouco insatisfeita, pois
sua vida miserável tinha a responsabilidade dele também!
Se não fosse por ele, talvez ela e Carlos tivessem vivido felizes juntos.
Mas ela tinha medo.
Temia que, ao tentar descobrir a verdade, acabasse se expondo e
desencadeasse outra batalha pela guarda das crianças, o que seria
desastroso para ela.
Ele estava tão bem agora, enquanto ela estava mal!
Era como se ele fosse o capital e ela a classe trabalhadora. Afinal, a classe
trabalhadora pode vencer o capital numa luta?
Melhor deixar para lá.
Em vez de se vingar do passado, o melhor era se divorciar de Carlos o
quanto antes e estabilizar-se com seus três pequenos. Isso era a decisão
certa.
Tudo pelo bem das crianças; ela não podia deixar que levassem uma vida
nômade para sempre.
“Vou deixar o assunto dele para lá. Primeiro vou ao cartório me divorciar.”
“… Ah, está bem. Tem certeza que quer se divorciar?”
“Sim, estou decidida. Não sei a que horas poderei me divorciar. Vou
primeiro ao cartório e entro na fila. Vocês me esperem em casa. Vou ligar
quando terminar.”
Carolina riu: “Bem, vamos beber um brinde à noite.”
“Até ficarmos bêbados!”
“Combinado!”
Carolina sonhava com um futuro melhor, e a alegria era evidente em seu
rosto.
Mas a realidade é muitas vezes mais cruel do que os sonhos.
Carlos lhe deu um golpe devastador!