Chapter Capítulo 33
Capítulo 33
Thales passou a noite fora do quarto, e quando Flavia acordou pela manhã, ele já não estava mais na mansão.
Flavia ficou deitada, olhando para o teto por duas horas, até que finalmente se levantou.
Embora não tivesse apetite, ela préparou uma canja e se forçou a tomar dois pratos, além de tomar os medicamentos que havia prescrito.
No final da tarde, alguém tocou a campainha.
Ao abrir a porta, Flavia se deparou com Lucas Barros, o assistente de Thales.
“Senhora, bom dia. O Presidente Duarte me enviou para buscá–la“, disse Lucas, curvando–se respeitosamente.
Flavia franzia a testa, confusa. Lucas não compreendia Língua Gestual, então ela não fez nenhum gesto.
o médico
Luças explicou: “Hoje é o seu aniversário, senhora. O Presidente Duarte pediu para que a senhora vestisse a roupa nova que tinha comprado ontem.”
Flavia ficou surpresa por um momento, pensando que Thales estava apenas tentando agradá–la ao dizer que passariam seu aniversário juntos, mas percebeu que era verdade.
Ela mordeu o lábio, sem se mover.
Lucas perguntou: “O que houve, senhora? A senhora não quer ir?”
Flavia permaneceu em silêncio; ele havia queimado as coisas dela no dia anterior, e hoje agia como se nada tivesse acontecido, pronto para jantar com ela, comprar roupas e celebrar seu aniversário.
Seus sentimentos não importavam para ele.
Lucas observou sua expressão e suspirou, dizendo: “Senhora, de qualquer forma, o Presidente Duarte é seu marido. O lugar onde você está sempre será o lar dele, e legalmente, ele pertence a você.”
Flavia olhou para Lucas, surpresa.
Ele continuou: “Se ele ainda quer voltar, quer passar o seu aniversário com você, isso significa necessidade de empurrá–lo para longe de você.”
ele ainda se importa. Não há
Lucas não gostava de Rosana, que não fazia nada no escritório além de dar ordens, enquanto os gerentes de departamento tinham que respeitá–la. Rosana, contando com o favoritismo de Thales, não levava a sério a alta administração da empresa.
Se Rosana se tornasse a esposa de chefe, a vida de Lucas seria ainda mais difícil.
“Senhora, se você ainda se importa com o Presidente Duarte, não o empurre para longe. Você precisa lutar por si mesma.”
Flavia apertou os lábios, as palavras de Lucas mexeram com seus sentimentos.
Mas ela tinha um bebé agora; ela não podia abandonar seu filho para se agarrar a um homem que não a tinha em seu coração.
E Thales, que se recusava a se divorciar dela, eventualmente descobriria sobre a criança, e talvez não pudesse manter.
Ela se sentia confusa, como se tivesse um peso no peito, e subiu para trocar de roupa.
Não se tratava de uma escolha; ela simplesmente não tinha opção.
Enquanto Thales ocupasse seu coração, ela não conseguiria afastá–lo.
Ele era o amor de sua vida por vinte anos, desde a adolescência até se tornar um homem.
Por vinte anos, seu mundo girou em torno dele, e somente dele.
dele
Ela não podia mentir para o próprio coração.
A roupa comprada no dia anterior era mais quente, apropriada para o clima frio.
Ela escolheu um suéter vermelho e calças brancas, prendendo o cabelo em um rabo de cavalo alto, uma escolha alegre para a ocasião. Lucas, ficou um tanto surpreso ao vê–la descer as escadas.
Se pudesse ignorar o brilho sombrio em seus olhos, causado por anos de tristeza, ela pareceria uma jovem de dezessete ou dezoito anos, capaz de encantar com seu sorriso.
Talvez Thales tivesse visto esse sorriso uma vez.
Mas ele raramente valorizava o que conseguia facilmente.
Voltando a si, Lucas fez um gesto para que ela o seguisse.
Flavia assentiú e saiu com ele. Ao ver o Bentley estacionado no quintal, Lucas lembrou–se de algo e disse a Flavia: “Ah, senhora, espere
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um momento, preciso ir à garagem trocar de carro.”
Dizendo isso, ele pegou duas chaves, levou o Bentley de volta para a garagem e trouxe um Porsche para fora.